Sonar Tecnológico #37
Os recentes avanços científicos estão a remodelar a produção alimentar e a sustentabilidade. A Autoridade Europeia para a Segurança Da Saúde aprovou um óleo de ómega 3 sustentável a partir de microalgas, enquanto a MicroHarvest aumentou a produção de proteínas microbianas utilizando subprodutos agrícolas. Inovações como os sistemas aqua-voltaicos estão a combinar a energia solar com o cultivo de microalgas, e as microalgas artificiais estão a ser utilizadas para combater infeções em crustáceos. Saiba mais sobre estes avanços empolgantes, explore as últimas atualizações da ciência marinha.
AQUACULTURA
Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos aprova um novo método de produção de óleo de ómega-3 a partir de microalgas
A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) aprovou a utilização de óleo enriquecido com ómega-3 DHA derivado da microalga Schizochytrium limacinum, desenvolvido pela empresa francesa Fermentalg. O óleo pode ser utilizado em alimentos, suplementos e aquacultura como uma alternativa sustentável ao óleo de peixe, confirmando a sua segurança e adequação para utilização em produtos proteicos dentro dos limites especificados de DHA.
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Empresa pioneira na produção de proteínas microbianas aumenta a sua produção
A MicroHarvest, uma empresa de biotecnologia de Hamburgo, aumentou a sua produção de proteína microbiana para dez toneladas por dia, utilizando subprodutos agrícolas como matéria-prima. Isso representa uma pegada de carbono significativamente menor em comparação com às proteínas animais tradicionais. Este marco destaca a capacidade da MicroHarvest de atender à demanda comercial colaborando com produtores mundiais de ração para para validar a sua proteína para utilização em rações para salmão e camarão.
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Sistemas aqua-voltaicos: uma inovação na cultura de microalgas
A combinação de painéis solares e o cultivo de microalgas em corpos de água dedicados à aquicultura pode se tornar uma solução revolucionária para a produção conjunta de biomassa de microalgas e eletricidade. Os painéis solares desempenham uma função crítica de regulação térmica, nos viveiros cobertos era, em média, 5°C mais baixa do que nos expostos diretamente ao sol, o que ajuda a estabilizar os níveis de oxigênio e pH, elementos vitais para a saúde das microalgas.
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RECURSOS MARINHOS VIVOS
Fertilizante feito de subprodutos de peixe
O fertilizante é constituído através do processamento de subprodutos peixe e outros subprodutos aquáticos, tais como cabeças, barbatanas, caudas e espinhas, que são normalmente descartados. Esses subprodutos são separados com base no seu conteúdo mineral para produzir fertilizantes com diferentes propriedades nutricionais e de decomposição. Os nutrientes são extraídos para criar um fertilizante que melhora o crescimento das plantas, a saúde do solo e a produção de flores, frutas e legumes.
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BIOTECNOLOGIA MARINHA
Microalgas modificadas geneticamente e a sua utilização em aquacultura
A invenção fornece microalgas modificadas geneticamente (MMG) que incluem um ARN de cadeia dupla (ARNd) que tem como alvo Enterocytozoon hepatopenaei e métodos de fabrico e utilização dessas MMG em aquacultura. Em algumas formas de realização abrange composições como aditivos para rações e granulados para rações, que incluem as MMG e métodos de preparação das mesmas. É ainda fornecido um método de inibição de uma infeção patogénica por Enterocytozoon hepatopenaei num crustáceo, o método que inclui a administração ao crustáceo das MMG aqui descritas ou de uma composição que as inclua.
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Uso de interferão como agente auxiliar em vacinas
Neste estudo são apresentadas sequências de interferão de salmão úteis como agente auxiliar em vacinas para peixes. São igualmente divulgadas vacinas para peixes que utilizam as referidas sequências de interferão e métodos de prevenção de infeções em peixes que utilizam estas vacinas.
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Extrato de microalgas pode reforçar a capacidade cognitiva em idosos: Um estudo clínico
Um estudo sobre um ingrediente patenteado de microalgas derivado de Phaeodactylum tricornutum Mi136.M1.a envolveu 43 adultos com idades entre 55 e 75 anos, apresentando declínio de memória e cognição. Durante 12 semanas, os participantes receberam diariamente 1100 mg do ingrediente patenteado, sendo submetidos a testes cognitivos e análises sanguíneas no início, após quatro semanas e ao final de 12 semanas. Os resultados avaliaram melhorias na função executiva, atenção, memória de curto e longo prazo. Além disso, o estudo avaliou estresse, humor, qualidade do sono e possíveis efeitos colaterais, com base em autorrelatos.
Nutrients
